O LANCHE é um Restaurante Familiar Tradicional Português, situado na Quinta da Lomba. Um dia por mês, normalmente no primeiro sábado de cada mês, o restaurante O LANCHE trás o Fado ao Barreiro…
O LANCHE tem ementa especial para esta noite de fados, não faltando o tradicional chouriço assado e o caldo verde. Faça a sua reserva atempadamente porque no RESTAURANTE O LANCHE é normal estar esgotado se pretender reservar em cima da hora.
Seja em família ou em grupo de amigos, no Restaurante O LANCHE na Quinta da Lomba, encontrará um ambiente acolhedor, familiar e alegre onde se sentirá bem…. e agora, senhoras e senhores… Silêncio, que se vai cantar o fado!
Profissional ou Amador, venha cantar o fado connosco…
UMA BREVE HISTÓRIA DO FADO…
Nas ruas de Lisboa, o fado foi difundido pelos marinheiros, através das cantigas de levantar ferro, cantigas das fainas, cantiga do degredado, fado do marinheiro, cantado nas proas dos navios.
No sec. XIX , o fado era considerado uma expressão artística pagã. As sua origens boémias e ordinárias, com assento nas tabernas e prostíbulos, em ambientes de violência, fazem o fado condenável aos olhos da igreja. As melodias do canto e da guitarra, chamaram os nobres às ruas dos bairros do castelo, estes traduziram posteriormente as músicas para as pautas das damas da sociedade, ao que levou a que o fado se tornasse assíduo dos salões, a partir de 1880. As tabernas eram frequentadas por fidalgos, artistas, trabalhadores da hortas, populares e estrangeiros, que se reuniam em noites de fado vadio, ou seja, o fado não profissional.
Na primeira metade do sec. XX o fado foi adquirindo riqueza melódica, tornando-se mais literário e artístico. Durante as décadas de 30 e 40 esta canção passa a ser popular e comercial devido à divulgação pelos meios de comunicação. Aparecem as Casas de Fado (1946), o fadista passa a ter carteira profissional. Estas casas proporcionavam o convívio entre os compositores, fadistas e público. Torna-se famoso fora de Portugal, conquistando o mundo. Os artistas que cantam o fado vestem de negro, cantam o sofrimento, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, amor e ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida.
O fado “clássico” é também conhecido como fado castiço. O fado moderno é caracterizado pelas letras de grandes poetas, a introdução de novas formas de acompanhamento, e músicas de grandes compositores. O fado não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, embora possa ser acompanhado por violino, violoncelo e até orquestra.
A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa Onofriana (1820-1846), cantava e tocava guitarra na rua do Capelão, Mouraria.
Progressivamente, o fado aparece em eventos festivos ligados a festas populares, em festas de beneficência, nos palcos teatrais. O Teatro de Revista (1870), passa a integrar as actuações de intérpretes de fado nos quadros musicais, para o divulgar junto de um público mais alargado. No inicio do século XX, a fadista Ercília Costa foi a primeira com projecção internacional.
No fado “clássico” ou fado castiço destacaram-se, Alfredo Marceneiro, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, entre outros. O fado moderno, teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela que popularizou fados com letras de grandes poetas e músicas de grandes compositores. Foi seguida por fadistas como Carlos do Carmo, Teresa Tarouca, João Braga, Maria da Fé, Mísia, e outros.
O fado de Lisboa, tornou-se numa canção nacional, que é hoje mundialmente conhecido. Pode ser acompanhado por violino, violoncelo e até orquestra, mas a sonoridade da guitarra é indispensável. Destacam-se executantes como Joel Pina, Artur Caldeira, Raul Nery, Pedro Caldeira Cabral, Armandinho ou José Inácio, entre outros. Actualmente muitos jovens, Ana Moura, Raquel Tavares, Mariza, Maria Ana Bobone, Camané, Katia Guerreiro, Carminho, Mafalda Arnauth… em conjunto com os nomes dos consagrados, estão dando vigor a esta canção nacional.
A época de ouro do fado situa-se entre 1946 e 1960, onde os tocadores, cantadores, saem das ruelas para brilharem no teatro, no cinema, para serem ouvidos na rádio ou em discos. As Casas de Fado, com um elenco residente detentor de carteira profissional, alargam o mercado de trabalho aos artistas. A realização de gravações discográficas, de digressões, de actuações na rádio e na televisão, facilitam a divulgação do fado a nível internacional. Destacam-se artistas como Amália Rodrigues, Hermínia Silva, Cecília do Carmo.
O fado dito “típico”, é cantado nas “casas de fado” com o acompanhamento musical tradicional, sendo apreciado por inúmeros turistas. As casas de fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Castelo, Madragoa. Mantém as características tradicionais: cantar com tristeza e sentimento, cantar ao desafio, improvisar versos – desgarrada. A partir da década de 80 (depois de um período conturbado), o fado passa a ter lugar no quadro do património musical português, cantores de outras áreas aproximam-se do fado, como José Mário Branco, Sérgio Godinho, António Variações, Paulo de Carvalho…
Desde os anos 90, surge uma nova geração de interpretes, como Camané, Carminho, Mariza, Mízia, Joana Amendoeira, Ana Moura, Pedro Moutinho, Gonçalo Salgueiro, Miguel Capucho, Rodrigo Costa Félix, Patrícia Rodrigues, ou Raquel Tavares dando vigor a esta canção nacional.
[fonte: portal do fado]
O LANCHE é um Restaurante Familiar Tradicional Português, situado na Quinta da Lomba, Barreiro – Distrito de Setúbal. No Restaurante O Lanche servimos refeições variadas e petiscos – pequenos almoços, Almoços, Lanches, Petiscos, Jantares, Almoços e Jantares para Grupos, Festas de Aniversário…